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BA quer fazer do esporte novo negócio

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SALVADOR, 25 de setembro de 2008 - Principal destino no Brasil para os amantes do golfe, a Bahia pretende estimular o construção de novos empreendimentos com campos para a prática do esporte. A afirmação é do secretário de Turismo do Estado, Domingos Leoneli. "Queremos trazer turistas que passem mais tempo aqui, que gastem mais e ajudem a ampliar a cadeia produtiva baiana, dando mais emprego e renda para a população", disse o secretário.

O turismo focado em golfe movimenta anualmente, aproximadamente, R$ 30 bilhões no mundo.

De acordo com Leoneli, o Estado já conta com quatro campos de golfe e outros oito estão em construção. "O turismo é uma atividade que movimenta muito dinheiro na região, mas nós queremos fazer do golfe um novo negócio para a Bahia", afirma.

Um levantamento da GT Golfe indica que 91 campos devem ser construídos no prazo de 15 anos no Brasil, sendo 45 no Nordeste. Atualmente, o País conta com 107 campos para pratica do esporte.

Segundo o sócio-diretor da GT Golfe, Fabio Mazza, implantação desses campos prevê investimentos da ordem de R$ 800 milhões apenas na construção dos campos, sem levar em conta os investimentos nos empreendimentos turísticos e imobiliários que os cercam. "Além disso, a expectativa é que sejam gerados mais de 2 mil empregos, sem contar o potencial de geração de vagas dos empreendimentos onde estão inseridos", disse Mazza.

De acordo com Mazza, os Estados Unidos o golfe movimenta diretamente US$ 75 bilhões por ano, valor que teria superado em US$ 2 bilhões o montante movimentado pela indústria cinematográfica em 2005. "Por lá, o esporte já conta com 30 milhões de praticantes", revela o executivo com base em dados divulgados no ínicio deste ano pela US Golf Economy Report.

Mazza recebe empresário e golfistas na Brasil Golf Show 2008, principal evento da indústria do esporte no País, que acontece até sábado na Costa do Sauípe, litoral baiano. Em 2007, o evento movimentou R$ 1 milhão nos hotéis, comércio e companhia aéreas, além de ter gerado potencial de negócios imobiliários e turísticos da ordem de R$ 8 bilhões.

Neste ano, a expectativa é receber investidores espanhóis, portugueses, franceses, alemães, americanos e brasileiros.

(Vanessa Stecanella - InvestNews)