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Dados positivos nos EUA reduz taxas de longo prazo

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SÃO PAULO, 26 de agosto de 2008 - O volume de negócios segue reduzido na BM&FBovespa, no entanto, as taxas de juros de longo prazo embutidas nos contratos de Depósitos Interfinanceiros (DI) sinalizam queda decorrente dos dados positivos da economia dos Estados Unidos, como o crescimento da confiança do consumidor e das vendas de imóveis novos. Já no curto prazo as projeções registram leve alta. O DI de janeiro de 2010, o mais líquido, apontava taxa anual de 14,69%, ante 14,74% do ajuste anterior. Este papel tinha 91,2 mil negócios fechados e giro de R$ 7,5 bilhões.

Os investidores seguem cautelosos para realizar negócios diante da expectativa pela ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), dos Estados Unidos que será divulgada hoje. Segundo a Gradual Corretora, esse documento é esperado com ansiedade pelos analistas, uma vez que pode jogar mais luz nos desdobramentos futuros da taxa de juros por lá.

Notícias sobre o setor financeiro norte-americano, bem como a movimentação das commodities no mercado internacional, continuarão sendo monitoradas pelos investidores. Nesta manhã, o maior banco do estado da Flórida (Estados Unidos), Bank United Finacial Corp., anunciou que precisará de US$ 400 milhões para se capitalizar. Já o Credit Suisse adquiriu uma fatia de 80% do Asset Management Finance (AMF), unidade do Banco Nacional do Canadá, por US$ 384 milhões, através da emissão de novas ações.

(Maria de Lourdes Chagas - InvestNews)