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Alimentos têm maior queda desde 2006 e aliviam IPC-S

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REUTERS

LONDRES - A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) marcou mais uma semana de desaceleração, em razão do aprofundamento da queda dos custos de alimentos, que foi a maior desde meados de julho de 2006. O indicador caiu para 0,24% na terceira prévia de agosto, ante alta de 0,34% na segunda leitura do mês, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

- A principal contribuição para o recuo da taxa partiu do grupo Alimentação, que registrou queda de 0,45%, a menor taxa desde a segunda semana de julho de 2006, disse a FGV em nota.

Na segunda leitura do mês, os custos de alimentação também haviam recuado, mas em ritmo menor, em 0,06%. Na terceira prévia, todos os cinco itens da lista de maiores influências negativas para o IPC-S vieram dos alimentos: tomate, batata-inglesa, leite longa vida, melão e beterraba.

Também contribuíram para a desaceleração do índice as menores variações dos grupos transportes, vestuário e educação, leitura e recreação, refletindo alívios de, respectivamente, gasolina, roupas e passeios e férias.

No lado contrário, aumentaram o ritmo de alta dos grupos Despesas diversas, habitação e saúde e cuidados pessoais, em razão de aumentos de, respectivamente, cigarros, telefone fixo e medicamentos.

O IPC-S da terceira leitura de agosto mediu a variação dos preços entre os dias 23 de julho e 22 de agosto, comparados aos coletados entre 23 de junho e 22 de julho.