No mercado doméstico, os destaques ficam com os índices de inflação: O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe/USP) referente à 3ª quadrissemana de agosto, e Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) de agosto (ambos na quarta-feira).
Já no front externo, para hoje está prevista a divulgação das vendas de imóveis usados, referentes a julho. Para a semana, serão conhecidos a confiança do consumidor de agosto, vendas de imóveis novos de julho e pesquisa de preços de imóveis da S&P/Case Shiller de junho (terça-feira); encomendas de bens duráveis de julho (quinta-feira); dados de consumo pessoal (PCE) de julho, índice de gerentes de compras de Chicago e prévia do sentimento do consumidor de Michigan, ambos de agosto (sexta-feira).
A minuta da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) (ocorrida em 05 de agosto) deverá aprofundar a avaliação expressa no "statement". "Neste comunicado, o Fed manteve a avaliação de que embora os riscos de baixa ao crescimento permaneçam, os riscos de alta na inflação também se constituem em fonte importante de preocupação do Comitê", segundo relatório da Concórdia Corretora.
Quanto ao PIB norte-americano, consenso de mercado aponta para um crescimento de 2,8% no 2º trimestre (primeira revisão), bem acima da apuração anterior, de 1,9%. A revisão para cima no resultado trimestral do PIB está provavelmente relacionada à expectativa de uma maior contribuição positiva do setor externo. Na apuração anterior, as exportações líquidas haviam exercido contribuição de 2,4 p.p. para o crescimento do PIB, enquanto os gastos de consumo pessoal, 1,1 p.p. Por outro lado, a variação de estoques exerceu contribuição de -1,9 p.p. no resultado do PIB do período.
(Vanessa Correia - InvestNews)