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Mercado de software gera boas expectativas

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SÃO PAULO, 19 de agosto de 2008 - A participação de programas de computador desenvolvidos no Brasil atingiu 33,6% do total do mercado nacional de software, confirmando a importante tendência de crescimento que vinha sendo apontada desde 2004, quando a participação era de 27%, e que poderá superar os 40% até o final da década. Os números são resultados de análises realizadas pela Bittencourt Consultoria sobre o crescente mercado de software no Brasil, e pelas pesquisas da Associação Brasileira das Empresas de Software, em 2007.

Este mercado é alimentado por 7.937 empresas, dedicadas ao desenvolvimento, produção e distribuição de software e de prestação de serviços e em sua maioria - cerca de 94% - classificadas como micro e pequenas empresas. A perspectiva é que os investimentos em TI (Tecnologia da Informação) no Brasil devam crescer em 2008, considerando-se que o mercado está aquecido e o nível de confiança dos empresários está elevado.

Na visão da pesquisa realizada pela ABES, o Brasil conta com algumas áreas bastante competitivas para alcançar o mercado externo. Entre elas, destacam-se as soluções voltadas para os setores financeiro, governamental e de e-business. Os dados também apontaram que apenas 20% das empresas possuem um profissional interno para cuidar destas questões, mas que, mesmo com este profissional, a utilização de algum tipo de serviço terceirizado atinge cerca de 90% delas.

As aquisições efetuadas recentemente pelos grandes grupos nacionais e internacionais têm feito com que os pequenos e médios empresários busquem alternativas que criem barreiras para esta concorrência. Como forma de crescer mais rapidamente e ocupar mercados ainda não explorados, eles estão buscando a solução no sistema de franquias. Empresas como Uno Soluções Integradas e Magoweb são exemplos recentes desse movimento.

'A solução para o pequeno e médio empresário crescer de forma estruturada, sem colocar em risco sua marca, é o sistema de franquias, porém não basta só lançar franquias no mercado, eles devem se preocupar também em estruturação para capacitação e apoio a estes parceiros, para que o negócio cresça de forma sustentável e realmente crie barreiras para a concorrência', afirma Claudia Bittencourt, Diretora Geral do Grupo Bittencourt.

(Redação - InvestNews)