Sem indicadores, as atenções estão voltadas para a plataforma de Londres e a Bolsa eletrônica de Nova York, que vão operar o petróleo. Isto porque, o feriado de Independence Day, que marca o auge do consumo de gasolina nos EUA, aumenta a expectativa sobre até onde irá a cotação do óleo, que vem testando com facilidade máxima atrás de máxima. Ontem fechou acima de US$ 145. A dúvida do momento é saber se o preço do barril conseguirá quebrar a resistência de US$ 150, neste início de julho, como foi profetizado pelo Morgan Stanley. Só neste ano, o petróleo já subiu 50%.
Para a corretora Arkhe, o investidor seguirá focado no elevado preço do petróleo e seu impacto negativo sobre a inflação ao consumidor, produtor e economia. O setor corporativo também continua pressionando os mercados. Em relatório, o Goldman Sachs projetou que os bancos europeus necessitarão de até ? 90 bilhões para manter seus níveis de capitalização.Além disso, rebaixou a recomendação do Santander e reduziu o preço-alvo do Deutsche Bank, o que está levando as bolsas européias a operar em queda nesta manhã.
(Simone e Silva Bernardino - InvestNews)