"Com o preço da tarifa de energia a R$ 71,40/MWh (70% da energia assegurada), nossa projeção de taxa de retorno, dadas as premissas oferecidas pelo regulador, ficará em 7,4% ao ano (supondo que a energia ofertada para o mercado livre seja vendida a R$ 120/MWh). Consideramos que, nas atuais condições, o projeto de Jirau será um destruidor de valor, na medida em que o retorno nominal estimado para a usina se situa abaixo do custo de capital das empresas participantes. O WACC (custo médio ponderado do capital de uma empresa) da Tractebel, por exemplo é de 11,3%, substancialmente acima do retorno esperado deste projeto. Em contato com o management da Tractebel, a mesma declarou que irá conseguir uma remuneração acima de seu custo de capital através da redução de custos relacionados ao projeto de construção. Desta maneira, acreditamos que, em especial, a Tractebel terá suas ações penalizadas pelo resultado do leilão no curto prazo", afirma relatório da Ativa Corretora.
"Diante da falta de esclarecimentos do management da Tracatebel em justificar posição tão agressiva no leilão de Jirau e da nossa percepção quanto ao baixo retorno decidimos retirar as ações da Tractebel da carteira sugerida da Ativa. Estaremos revisando o nosso preço-alvo da Tracabel, que era de R$ 30,71 por ação, e em breve divulgando novas estimativas e recomendação para a empresa", completa.
(Redação - InvestNews)