Entre as propostas está a atribuição da rastreabilidade para entidades da iniciativa privada como a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Além disso, o documento discute a necessidade do fortalecimento das estruturas de vigilância sanitária para viabilizar a expansão da área livre de aftosa sem vacinação, a ampliação da vacina contra a aftosa até o nível dos criadores, o estreitamento da cooperação nacional com países vizinhos e a elaboração de um plano nacional de saúde animal para médio e longo prazos.
O presidente da CNPC ressaltou a importância do pacto, afirmando que a iniciativa elenca as grandes prioridades do setor. "A rastreabilidade é um problema dos pecuaristas e deve ser centralizada pela CNA e pela ABCZ. Elas devem trabalhar juntas e, certamente, isso trará mais benefícios à pecuária". A partir dessa situação, o Governo Federal ficaria responsável pela fiscalização e supervisão.
Durante a passagem pela ExpoZebu, o ministro Stephanes cogitou a possibilidade de futuramente a ABCZ gerenciar o Sisbov (Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos). De acordo com o superintendente de marketing da ABCZ, João Gilberto Bento, isso se deve a capacidade do sistema de gerenciamento de banco de dados da entidade. "A função principal da ABCZ é a gestão do banco de dados, que só de registro genealógico conta com 12 milhões de animais cadastrados. Devido a essa capacidade, a ABCZ poderia gerenciar o alto volume de informações do Banco Nacional de Dados do Sisbov."
(Redação - InvestNews)