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ALL anuncia lucro de R$ 26,9 milhões no Brasil

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SÃO PAULO, 13 de maio de 2008 - A América Latina Logística (ALL), a maior empresa independente de serviços de logística da América Latina, anunciou hoje um lucro líquido consolidado de R$ 22 milhões no primeiro trimestre de 2008, contra um prejuízo de R$ 19,6 milhões observados no mesmo período do ano anterior. Já no Brasil, a companhia registrou um lucro líquido de 26,9 milhões entre janeiro e março deste ano, ante um prejuízo de R$ 18,7 milhões observados em igual período de 2007.

Em comunicado enviado a Comissão de Valores Imobiliários (CVM), a ALL informou que a receita líquida consolidada ficou em R$ 511,2 milhões nos três primeiros meses de 2008, registrando um aumento de 19,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. No Brasil, a empresa teve uma receita líquida de R$ 481,7, com crescimento de 23,4%.

O Ebitdar (lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguéis) consolidado cresceu 23% no primeiro trimestre de 2008, em termos anuais, totalizando R$ 240,2 milhões, impulsionado pelo aumento de volume transportado e pela receita no Brasil, parcialmente compensada por menores margens na ALL Argentina.

O volume consolidado da ALL avançou 14,1% nos três primeiros meses do ano, para 7.911 milhões de toneladas por quilômetros úteis (TKU). No Brasil, o volume cresceu 17,7% no mesmo período, para 7.028 milhões de TKU, refletindo ganhos significativos na produtividade de ativos e na segurança da malha ferroviária.

O crescimento de volume foi impulsionado por um aumento de 19,3% nas commodities agrícolas e de 14,5% em produtos industriais, parcialmente compensados por uma queda de 8,3% na ALL Argentina.

"A Argentina teve um desempenho aquém do esperado. Em março, os agricultores em greve bloquearam as principais estradas e ferrovias para protestar contra o aumento das tarifas de exportação impostas pelo governo local. O volume transportado na nossa malha foi de praticamente zero em razão da interrupção das nossas operações por 21 dias", disse Bernardo Hees, diretor-presidente da ALL.

"A situação aparentemente já foi normalizada e o volume na Argentina deve melhorar nos próximos trimestres. As pressões inflacionárias e o controle artificial do preço do diesel nos postos de combustível devem continuar a afetar as nossas margens na Argentina", acrescentou Bees.

A ALL opera 21.300 km de malha ferroviária, 1.060 locomotivas, 31 mil vagões, 1.000 veículos rodoviários, centros de distribuição e áreas de armazenamento. As operações da companhia abrangem uma área responsável por aproximadamente 75% do PIB do Mercosul e a empresa atende a sete dos portos mais ativos no Brasil e na Argentina, por meio dos quais aproximadamente 78% de todas as exportações de grãos da América do Sul são embarcadas anualmente.

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(Redação - InvestNews)