Uma das metas é elevar o investimento direto na economia para 21% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2011. No ano passado, o investimento foi de 17,6% do PIB. Outro ponto é estimular a inovação no setor industrial com o objetivo de elevar os investimentos privados em pesquisa e desenvolvimento para 0,65% do PIB em 2010. Em 2006, esses investimentos correponderam a 0,51% do PIB.
A terceira meta é ampliar a participação brasileira nas exportações mundiais para 1,5% do comércio mundial em 2010. Em 2007, a participação brasileira foi de 1,17%. O conjunto de medidas prevê ainda o incentivo para aumentar em cerca de 10% o número de micro e pequenas empresas exportadoras brasileiras.
Ao divulgar as informações na semana passada, o porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, lembrou que para alcançar as metas estão previstas medidas de incentivo, crédito e financiamento do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de desoneração de impostos.
No campo da regulação, estão medidas para desburocratizar e eliminar de entraves à exportação e à concorrência interna. 'Trata-se de uma política abrangente para dar sustentação ao crescimento', afirmou Baumbach.
Os 25 setores escolhidos para integrar o programa são complexo industrial da saúde, tecnologias de informação e comunicação, energia nuclear, complexo industrial da defesa, nanotecnologia, biotecnologia, complexo automotivo, bens de capital, têxtil e confecções, madeira e móveis, higiene, perfumaria e cosméticos, construção civil, complexo de serviços, indústria naval e de cabotagem, couro, calçados e artefatos, agroindústrias, biodiesel, plásticos, complexo aeronáutico, petróleo, gás natural e petroquímica, bioetanol, mineração; siderurgia, celulose e carnes.
As informações são da Agência Brasil.
(Redação - InvestNews)