Ontem, de acordo com análise da Coinvalores, pautada por um agitado fluxo de informações no noticiário corporativo, a segunda-feira marcou um início de semana negativo para a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que apesar da tentativa dos papéis da Petrobras em alterar o rumo dos negócios, foram contaminados pela tensão proveniente da temporada norte-americana de resultados corporativos.
O mercado aguarda com ansiedade a decisão sobre o rumo da taxa Selic. A grande maioria dos analistas aposta em uma alta de 0,25 ponto percentual (p.p) nos juros, embora haja uma frente que acredite que a entidade monetária promoverá uma alta ainda maior - 0,5 p.p.
Além da divulgação do índice de inflação norte-americana - com previsão de alta de 0,6% em março -, a agenda econômica traz a medição da atividade industrial da região de Nova York e o índice que mede as compras líquidas de ativos norte-americanos por parte de estrangeiros. A temporada de resultados corporativos também é destaque com o balanço trimestral da Johnson & Johnson, Intel, Washington Mutual e a BHP Billiton.
Na Ásia, com exceção de Seul, os mercados acionários da região fecharam em alta nesta terça-feira, recuperando parte das perdas observadas na sessão prévia. O sentimento de cautela predominou entre os investidores da região, que estão à espera dos resultados de instituições financeiras nos Estados Unidos, previstos para serem divulgados nesta semana.
(Vanessa Correia - InvestNews)