O movimento pode ser explicado pelo otimismo que tomou conta dos mercados acionários mundiais. Ontem, em seu último discurso dos Estados da Unidos, o presidente norte-americano George W. Bush pediu para que o Congresso aprove as medidas de ajuda à economia para que seja evitada uma recessão. A bolsa paulista seguiu a cena externa e fechou a segunda-feira em alta de 1,97%, aos 58.594 pontos.
Além disso, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), dos Estados Unidos, do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), inicia hoje sua reunião para definir o rumo da taxa de juros norte-americana. A expectativa é que a entidade monetária anuncie amanhã um corte em 0,5 ponto percentual (p.p) na taxa, o que levaria os juros à 3% ao ano (a.a). A agenda econômica desta terça-feira também centrará as atenções dos investidores com a divulgação dos pedidos de bens duráveis e confiança do consumidor. Além disso, a Countrywide Financial, uma das maiores financiadoras de hipotecas dos Estados Unidos, anuncia hoje o seu balanço.
Na Ásia, os mercados acionários da região encerram em alta nesta terça-feira, impulsionados pela expectativa de que o Fed reduza a taxa básica de juro em sua próxima reunião. Destaque para as ações do setor siderúrgico, beneficiado pelos avanços recordes nos preços do ouro e da platina. Já as principais praças da Europa operam no mesmo sentido ao registrarem alta nesta manhã.
(Vanessa Correia - InvestNews)