Além da inflação que deixa o investidor cauteloso com o rumo da economia brasileira, existe agora a preocupação com o risco de racionamento de energia elétrica, numa indicação de que a atividade pode estar crescendo mais do que a economia comporta, o que pode gerar pressão futura à inflação.
Os indicadores divulgados hoje vieram dentro do esperado pelos analistas de mercado. O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou, no primeiro decêndio de janeiro, alta de 0,67%. Na seqüência foi informado que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,74 % em dezembro, o mais alto de 2007 e quase o dobro da taxa de novembro (0,38%). Com isso, o indicador ficou em 4,46% em 2007. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,97% em dezembro, resultado superior ao de novembro (0,43%), fechando o ano de 2007 em 5,16%.
Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) o volume de negócios até o momento está superior aos dias anteriores, com os investidores arriscando um ganho melhor. As projeções de juros dos contratos de Depósitos Interfinanceiros (DI) apontam queda. O DI de janeiro de 2009, o mais líquido, com 140,5 mil negócios fechados apontava juro 12,04%, ante 12,10% do ajuste anterior.
(Maria de Lourdes Chagas - InvestNews)