SÃO PAULO, 10 de janeiro de 2008 - A produção da indústria no Nordeste ficou a mesma (crescimento nulo) em novembro de 2007, face outubro, na série livre dos efeitos sazonais, após ter avançado por dois meses consecutivos, período em que acumulou ganho de 1,6%. Na comparação com novembro de 2006 e o indicador acumulado no ano de 2007 apresentaram crescimentos de 3,2% e 2,5%, respectivamente. O acumulado nos últimos 12 meses, mesmo com expansão de 2,0%, manteve a redução no ritmo de crescimento desde julho (2,8%). As informações constam na Pesquisa Industrial Mensal Produção Física divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação a novembro de 2006, houve avanços em nove dos 11 segmentos pesquisados, sendo que os maiores impactos positivos vieram das indústrias têxtil (11,3%) e de produtos químicos (3,8%). Só alimentos e bebidas (-0,8%) e metalurgia básica (-1,0%) pressionaram negativamente o índice geral.
No acumulado janeiro a novembro de 2007, seis das 11 atividades pesquisadas tiveram taxas positivas. A principal influência veio de alimentos e bebidas (6,2%), seguido por minerais não-metálicos (9,1%) e produtos químicos (2,2%). Já os maiores impactos negativos vieram de celulose e papel (-3,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-5,4%).
(Vanessa Stecanella - InvestNews)