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BC teme que consumo ameace controle da inflação

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SÃO PAULO, 25 de outubro de 2007 - O Banco Central (BC) teme que o aumento da demanda interna ponha em risco a trajetória de queda da inflação. De acordo com a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, realizada nos últimos dias 16 e 17, o "Copom avalia que se elevou a probabilidade de que a emergência de pressões inflacionárias inicialmente localizadas venha a apresentar riscos para a trajetória da inflação doméstica, uma vez que o aquecimento da demanda pode ensejar aumento no repasse de pressões sobre preços no atacado para os preços ao consumidor".

Na ata, divulgada hoje (25), os técnicos dizem ainda que "diante das incertezas associadas ao mecanismo de transmissão da política monetária e ao ritmo de crescimento prospectivo da oferta e demanda agregadas, o Copom resolveu fazer uma pausa no processo de flexibilização da política monetária".

Segundo o BC, a decisão é para preservar as conquistas no combate à inflação e assegurar que o fortalecimento da atividade econômica continue se dando em bases sólidas. "Assim, o Comitê decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 11,25% ao ano, sem viés".

A diretoria do BC, porém, manteve as projeções de reajuste zero para os preços da gasolina e do gás de botijão para o acumulado de 2007.

Houve redução de setembro para outubro na expectativa de queda para o conjunto de preços administrados, no acumulado de 2007, de 3,2% para 2,9%, e a projeção de reajuste da tarifa de eletricidade foi mantida em -4,4% para o acumulado de 2007.

Já a estimativa para o reajuste das tarifas de telefonia fixa passou de 2,8% para 2,3%, também para o acumulado de 2007.

As informações são da Agência Brasil.

(Redação - InvestNews)