Ao pedir vista do processo, o ministro João Otávio de Noronha mostrou-se perplexo com a situação jurídica da Companhia Vale do Rio Doce. 'Estamos há 13 anos discutindo o que já foi decidido na privatização', disse ele. 'Depois ficamos bravos quando os investidores falam que no Brasil não há segurança jurídica', ressaltou.
Segundo a defesa responsável por ações populares, o objetivo da contestação é proteger um patrimônio público dilapidado pelos governantes.
Na reclamação, a CVRD pede que o resultado de duas ações benéficas à venda da empresa sirva de parâmetro para as demais e pede a extinção de toda e qualquer ação pendente na Justiça contra a privatização da empresa.
Na questão, o STJ não discute a privatização em si, mas apenas a necessidade ou não de reunir ações populares para evitar decisões contraditórias.
(Redação - InvestNews)