A principal aposta das fundições é a indústria automotiva local, que representa 53% do consumo de peças fundidas fabricadas no Brasil e vive um momento de forte expansão no País. Estimuladas pela oferta de crédito no País, as fabricantes de veículos não devem paralisar suas produções no final de ano, como acontece usualmente. "Acreditamos que os indicadores [do setor] sejam melhores no segundo semestre, principalmente nos últimos dois meses do ano, quando esperamos que as montadoras não realizarão paradas de operação", afirma o presidente da Associação Brasileira de Fundição (Abifa), Devanir Brichesi.
O evento conta com 427 expositores, dos quais 212 são de outros países, como Alemanha, Itália e China. A maior comitiva é formada por grupos italianos, com um total de 18 empresas. "Tradicionalmente, toda vez que um grupo de empresas italianas participa da feira, ao menos uma ou duas delas se instalam no Brasil nos anos seguintes", diz De Simone. Neste ano, não será diferente, revela o executivo. "Ao menos duas empresas italianas anunciarão a chegada ao Brasil até o final deste ano", afirma, sem revelar o nome destes grupos.
(André Magnabosco - InvestNews)