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Serra visita obras em estação de tratamento

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SÃO PAULO, 14 de agosto de 2007 - O governador de São Paulo, José Serra, visita hoje as obras na Estação de Tratamento Pomar onde serão colocadas em operação bombas de tratamento água, que visam melhorar a qualidade da bacia do Alto Tietê e Represa Billings. Ao todo, estação recebeu aporte de $ 20 milhões. A estação integra o calendário de obras do Projeto Tietê, programa do governo paulista que pretende reduzir a carga de dejetos acumulada na Região Metropolitana de São Paulo.

O custo total da segunda etapa do Projeto Tietê foi estimado em US$ 400 milhões. Metade destes recursos sairão dos cofres da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O restante chegou ao projeto por meio de um financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Segundo o superintendente de gestão de projetos da Sabesp, Carlos Eduardo Carrela, embora os 60 quilômetros de interceptores construídos nas margens do Rio Pinheiros estejam prontos, o desnível de até quatro metros em alguns pontos do trecho impedia que os efluentes chegassem à estação elevatória de Pinheiros de forma natural. Daí a importância das bombas nesse processo. Elas evitam que o esgoto gerado nos bairros seja lançado nos córregos e rios que deságuam no Pinheiros.

Carrela explica que nesta primeira fase a vazão média será de 2,20 m3/s, podendo chegar até 4,40 m3/s. "A Estação Elevatória terá capacidade para receber uma vazão de 6,70 m3/s até o ano de 2020, em novas etapas do Projeto Tietê", acrescenta.

Ele lembra que os dejetos saem basicamente de bairros da zona Sul da capital como Santo Amaro, Alto de Pinheiro, Pinheiros, Campo Belo, Itaim Bibi, Campo Grande, Pedreira, Morumbi, Butantã, Vila Sônia, Vila Andrade; Jd. São Luiz, Socorro, Cidade Dutra, Jardim São Luiz, Grajaú, entre outros.

Da Estação Elevatória do Pomar, os dejetos seguem para a Estação Elevatória de Pinheiros e posteriormente para a ETE Barueri, responsável por devolver ao Rio Tietê água sem poluição.

A meta do Projeto Tietê é levar a coleta de esgotos para cerca de 400 mil famílias da Grande São Paulo, elevando a cobertura da população urbana de 78% em 2000 para 84% em 2008, além de aumentar a taxa de tratamento do esgoto dos atuais 62% para 70% na Região Metropolitana de São Paulo.

(VS - InvestNews)