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Participação industrial no PIB é menor, diz Iedi

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SÃO PAULO, 13 de agosto de 2007 - Um estudo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) aponta que o dólar deveria ter fechado o semestre com cotação a R$ 2,34, se levado em conta o desempenho cambial de seus 25 maiores parceiros comerciais e acompanhados os fundamentos macroeconômicos nacionais (balança comercial, crescimento econômico e taxas de juros), causando um desalinhamento na taxa de câmbio de 16,3%. Essa sobrevalorização seria causada pela retração da indústria na participação no Produto Interno Bruto (PIB).

O estudo desenhou a trajetória da participação da indústria no PIB desde a década de 1980, quando atingia a casa dos 40%. Hoje, essa participação caiu vertiginosamente para 22%. Segundo o economista do Iedi, Edgard Antônio Pereira, é normal que haja uma tendência de queda da produção industrial em relação ao PIB, desde que o país apresente uma trajetória crescente na renda per capita.

Em 1980, a participação industrial brasileira era de 40%, com uma renda per capita em torno de US$ 7 mil. Hoje, a participação caiu para 22% e a renda per capita continua praticamente a mesma. A Argentina, no mesmo período, apresentava uma participação de 45%. Agora, a participação da produção industrial é de 30%, mas com uma renda per capita acima de US$ 10 mil.

(Redação - InvestNews)