"O Mercosul é o eixo e o centro do bloco regional", destacou Vieira, lembrando que há 16 anos o comércio regional era de apenas US$ 4 bilhões, contra os atuais US$ 30 bilhões, dos quais quase 70% correspondem ao intercâmbio entre Brasil e Argentina.
Os números "dão cada vez mais força à inserção internacional" do Mercosul, disse o diplomata, acrescentando que o déficit comercial argentino em relação ao Brasil está se reduzindo, com o crescimento de 30% das exportações argentinas nos primeiros quatro meses do ano. "A tendência é de um comércio cada vez mais equilibrado e o pleno sucesso da integração facilita o acesso ao mercado brasileiro", afirmou.
O chanceler argentino, Jorge Taiana, destacou que o comércio bilateral passou de US$ 7,4 bilhões no final de 2002 para US$ 20 bilhões em 2006. "Temos a convicção de que juntos somos mais fortes, mais competitivos e mais eficientes na busca do desenvolvimento sustentável. Queremos e acreditamos nas possibilidades de estreitar ainda mais as relações sustentáveis em um momento economicamente propício para os dois países".
O chanceler relatou que 20% do investimento externo e direto na Argentina procede do Brasil, dirigido a setores muito dinâmicos da economia como automóveis, transportes, têxtil, calçados, bebidas, alimentos e energia.
(Redação com agências internacionais - InvestNews)