Segundo os funcionários, os diretores da Gol mostraram um total desprezo para com a autoridade trabalhista argentina ao negar sistematicamente a procura de uma solução pacífica para o conflito que mantêm com os funcionários da Varig na Argentina. A nota denuncia o "duplo discurso brasileiro" e afirma que a Varig "também não respeitou a Autoridade do Transporte, ao voar sem permissão, com tripulações não habilitadas e com seguros vencidos".
Os trabalhadores temem que a Gol não respeite os direitos trabalhistas e a questão está sendo analisada pelo ministério do Trabalho, que hoje decidiu prorrogar até quinta-feira, o "Processo Preventivo de Crise", à espera da documentação solicitada à Gol. Na semana passada, o governo argentino suspendeu as operações da Varig em seu território por considerar que a companhia não tinha os certificados técnicos e coberturas legais necessários.
Segundo funcionários da Varig na Argentina, a companhia planejava demitir 104 empregados, sem indenização, para recontratar 80 pessoas, eliminando o tempo de serviço, proposta que foi rejeitada. Do total de empregados da Varig na Argentina, 42 trabalham na sede da empresa, no centro de Buenos Aires, e 82 no Aeroporto Internacional de Ezeiza.
(Redação - InvestNews)