O último reajuste foi realizado em junho de 2006, marcando o final de um ciclo de aperto monetário de 17 reajustes consecutivos. Em junho de 2004, a taxa básica estava em 1% e veio sendo, consecutivamente, elevada até o patamar de 5,25%, que vem sendo respeitado desde agosto do ano passado.
Com a manutenção, a taxa primária de empréstimo, referencia para milhares de consumidores e empresas, segue em 8,25%.
De acordo com o comunicado apresentado junto com a decisão, o crescimento econômico foi moderado durante o primeiro semestre do ano. Os mercado financeiros estão voláteis nas últimas semanas, as condições de crédito ficaram mais apertadas para algumas pessoas e empresas e o movimento de correção no mercado imobiliário segue em andamento. "No entanto, a economia deve manter o ritmo de crescimento moderado durante os próximos trimestres, suportada pelo sólido crescimento do emprego e da renda e pela robusta economia global."
O segundo parágrafo do comunicado segue inalterado, com o Fed indicando que embora as leituras de inflação tenham melhorado recentemente, um movimento sustentado de redução nas pressões inflacionárias ainda não foi detectado.
Mudança no terceiro parágrafo, onde a autoridade monetária indica que mesmo com o aumento dos riscos ao crescimento, sua principal preocupação permanece sendo a inflação. "Embora os riscos ao crescimento tenham aumentando, a principal preocupação permanece sendo o risco da inflação não recuar conforme o esperado", destaca o comunicado.
As ações futuras seguem condicionadas às perspectivas e apresentação de dados referentes à inflação e crescimento.
(Eduardo Campos - InvestNews)