O executivo explica que a companhia fechou acordos com pools de empresas integrando as distribuições para os mercados interno e externo, o que garantirá maior sinergia à operação e maior competitividade à companhia. Como consequência, a Suzano reduziu em cerca de 20% sua base de fornecedores de serviços de transporte, além de ter trocado cerca de 50% desses parceiros. Isso porque a nova política para a área logística exige um maior comprometimento dos fornecedores com as metas traçadas pelas companhia.
Uma prova disso é que os contratos de transporte marítimo, por exemplo, passaram a ter prazos de até oito anos. Na área de suprimentos, os vencimentos dos contratos fechados giram entre dois e cinco anos, atingindo até 10 e 15 anos com alguns fornecedores.
Além disso, a Suzano estuda a utilização de outros modais para transportar sua produção. ´Todo e qualquer estudo que envolva multimodalidade está sendo conduzido pela companhia´, revela.
Na cerimônia de lançamento da pedra fundamental da segunda linha de celulose de Mucuri, realizada no ano passado, o presidente da companhia, David Feffer, comentou a respeito de um projeto ferroviário que interligaria o norte de Minas Gerais, onde a companhia possui florestas, o sul da Bahia e o estado do Espírito Santo, de onde a Suzano escoa sua produção para o exterior por intermédio dos portos de Vitória e Portocel.
(André Magnabosco - InvestNews)