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Suzano reduz número de fornecedores

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SÃO PAULO, 31 de julho de 2007 - A Suzano Papel e Celulose promoveu nos últimos dois anos uma reorganização em sua estrutura logística para adequar suas operações ao novo volume de produção de celulose de sua unidade de Mucuri, que passará das atuais 420 mil toneladas para cerca de 1,5 milhão de toneladas do insumo a partir do quarto semestre deste ano. Os novos contratos com os fornecedores da área logística prevêem prazos mais longos, fornecedores únicos, regras claras de revisão de preços e cláusulas de performance. ´Estamos triplicando nossa produção em Mucuri, por isso precisávamos rever todo o nosso processo´, analisa o diretor de Logística e Suprimentos da Suzano, João Mário Lourenço Filho.

O executivo explica que a companhia fechou acordos com pools de empresas integrando as distribuições para os mercados interno e externo, o que garantirá maior sinergia à operação e maior competitividade à companhia. Como consequência, a Suzano reduziu em cerca de 20% sua base de fornecedores de serviços de transporte, além de ter trocado cerca de 50% desses parceiros. Isso porque a nova política para a área logística exige um maior comprometimento dos fornecedores com as metas traçadas pelas companhia.

Uma prova disso é que os contratos de transporte marítimo, por exemplo, passaram a ter prazos de até oito anos. Na área de suprimentos, os vencimentos dos contratos fechados giram entre dois e cinco anos, atingindo até 10 e 15 anos com alguns fornecedores.

Além disso, a Suzano estuda a utilização de outros modais para transportar sua produção. ´Todo e qualquer estudo que envolva multimodalidade está sendo conduzido pela companhia´, revela.

Na cerimônia de lançamento da pedra fundamental da segunda linha de celulose de Mucuri, realizada no ano passado, o presidente da companhia, David Feffer, comentou a respeito de um projeto ferroviário que interligaria o norte de Minas Gerais, onde a companhia possui florestas, o sul da Bahia e o estado do Espírito Santo, de onde a Suzano escoa sua produção para o exterior por intermédio dos portos de Vitória e Portocel.

(André Magnabosco - InvestNews)