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Melhora no quadro externo ampara queda dos DIs

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SÃO PAULO, 11 de julho de 2007 - A melhora de humor em Nova York, com perspectivas mais positivas para a temporada de balanços em Wall Street e menor preocupações com setor de crédito hipotecário, beneficiou a curva de juros futuros da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). A maioria dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) fecharam o pregão sinalizando queda.

O DI de janeiro de 2010, o mais líquido, apontou juro anual de 10,70%, ante 10,73% do ajuste anterior, após 241,5 mil contratos fechados e giro de R$ 18,7 bilhões. O DI com vencimento em janeiro de 2009 indicou juro anual de 10,67%, ante 10,70% do último ajuste, com 145,3 mil negócios e volume de R$ 12,5 bilhões. Janeiro de 2008 teve 71,1 mil negócios, giro de R$ 6,7 bilhões e retração na taxa de 11,14% para 11,11%. Outubro deste ano registrou 110,1 mil negócios (R$ 10,7 bilhões). A taxa de juro anual ficou em 11,40%, contra 11,4,% do ajuste anterior.

"A combinação entre alta das bolsas e elevação no retorno dos treasuries sinalizou uma menor aversão a risco", comentou um profissional de renda fixa, beneficiando, assim, os ativos brasileiros, considerados mais arriscados. Os comentários do presidente do Federal Reserve da Filadélfia, Charles Plosser, de que a desaceleração no segmento imobiliário do país não altera a perspectiva de que a economia norte-americana retome sua tendência de crescimento até o fim do ano.

Por aqui, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) reportou a alta de 0,26% do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em junho. Apesar de ter acelerado em relação a maio (0,16%), o indicador veio em linha com as expectativas.

(Simone e Silva Bernardino - InvestNews)