O mercado acionário norte-americano, uma das referências para os pregões brasileiros, operou sem uma tendência definida, monitorando o comportamento dos títulos públicos norte-americanos, que voltaram a subir e abater os mercados, na medida em que se tornam mais atrativos as aplicações em renda fixa. Instantes atrás, os bônus de 10 anos subiam para 5,163% anuais, contra 5,14% da véspera. Apesar do avanço dos treasuries, as bolsas subiam, com a Dow Jones avançando 0,31% e Nasdaq 0,59%. A reboque, a Bovespa tinha alta de 1,23%.
"A volatilidade aumentou muito nos últimos dias e elevou o risco", comentou um profissional. A taxa brasileira avançava para 143 pontos. Mas um relatório de atividade nos EUA, mostrando que indústria acelerou mais que o esperado em junho, ajudou a amenizar o nervosismo com a fraqueza no setor imobiliário. Somado a isso, o índice de tendência futura da atividade econômica da região ficou em 138 pontos em maio, também acima do previsto - este índice oferece uma visão sobre o que se espera que ocorra com a economia dos Estados Unidos nos próximos três a seis meses.
Por aqui, os leilões do Banco Central (BC) pouco influenciaram sobre os negócios. A autoridade monetária rolou 100% dos contratos de swap cambial reverso com vencimento em 2 de julho, no montante de US$ 1,526 bilhão e ainda comprou cerca de US$ 280 milhões no mercado à vista.
(Simone e Silva Bernardino - InvestNews)