Movimento de venda também em Nova York, onde Dow Jones e Nasdaq recuaram 1,07% e 1,02%, respectivamente. Na falta de agenda de indicadores, o investidor manteve a atenção no mercado de títulos, que registrou alta nas taxas nos retornos dos Treasuries.
Para Edson Marcellino, diretor de renda variável da FinaBank Corretora, o mercado passa por uma correção natural depois de uma seqüência de recordes consecutivos. "O mercado realiza um pouco, tivemos uma alta considerável nos últimos dias. Como lá fora também realiza aqui segue a mesma trajetória."
Segundo Marcellino, a perspectiva de médio prazo segue sendo de alta. "Temos fatores que patrocinam esta valorização, como a elevada liquidez, a estabilidade da economia brasileira e um cenário externo sem eventos visíveis que promovam uma reversão da tendência de alta", avalia.
Puxando as perdas as ações da Petrobras (PETR4) recuaram 1,64%, para R$ 50,79, refletindo a queda no preço do óleo e a ameaça de greve de seus funcionário. Queda de mais de 2% para o Bradesco (BBDC4) e Usiminas (USIM5), que encerram a R$ 47,80 e R$ 107,50, respectivamente.
Destaque de alta para as ações da Votorantim Celulose e Papel (VCPA3) que avançaram 2,61%, para R$ 45,10. Ainda no setor, a Aracruz (ARCZ6) subiu 2%, para R$ 12,75. Bom desempenho também para a Eletrobrás (ELET3) que ganhou 2,2%, para R$ 58,00. O papel PNB (ELET6) subiu 2,24%, para R$ 57,90.
Na ponta de vendas, a Comgás (CGAS5) caiu 4,77%, para R$ 461, a Cosan (CSAN3) perdeu 4,13%, para R$ 35,20. A Cyrela (CYRE3) devolve os ganhos dos últimos pregões recuando 3,19%, para R$ 24,25.
(Eduardo Campos - InvestNews)