"A decisão tomada pela Odebrecht de converter as debêntures em ações da Braskem confirma a confiança do acionista controlador na forte capacidade de criação de valor da companhia e na nossa vocação para o crescimento visando posicionar a Braskem entre as 10 principais petroquímicas do mundo em valor de mercado nos próximos anos", disse José Carlos Grubisich, diretor-presidente da Braskem, por meio de comunicado.
As debêntures foram emitidas em 31 de maio de 2002 durante o processo de criação da Braskem, com previsão de pagamento de juros e amortização em uma única parcela na data de vencimento, 31 de julho de 2007. A conversão se dará em ações preferenciais classe 'A' e ordinárias da Braskem, observando-se o limite máximo de 2/3 do total para as ações preferenciais.
O saldo das debêntures previsto para a data de 31 de julho é de R$ 1,206 bilhão e o valor de conversão é de R$ 14,37 por ação. Como resultado dessa conversão, em 31 de julho de 2007, e já descontado o imposto de renda retido sobre juros e atualização monetária, devem ser emitidas aproximadamente 77,5 milhões de ações da Braskem, das quais 25,8 milhões ações ordinárias e 51,7 milhões de ações preferenciais classe 'A'.
Após esta referida emissão, a nova estrutura de capital social da Braskem será de 449,4 milhões ações, sendo 149,8 milhões de ações ordinárias, 298,8 milhões de ações preferenciais classe 'A' e 0,8 milhão de ações preferenciais classe 'B'. Estes valores poderão ser ajustados.
De acordo com Carlos Fadigas, vice-presidente de Finanças e de Relações com Investidores da Braskem, a conversão das debêntures em ações resultará em uma série de impactos positivos para a Braskem do ponto de vista patrimonial, econômico e financeiro, cabendo destaque para a melhoria da estrutura de capital da empresa, a redução das despesas financeiras em cerca de R$ 130 milhões por ano com a capitalização das debêntures e a redução da alavancagem financeira da companhia.
(Redação - InvestNews)