A manutenção da taxa de rentabilidade elevada no ano passado deve-se a expansão do crédito em torno de 20% ao ano, principalmente em novos nichos de mercado, como crédito imobiliário, que cresceu 60% em 2006, ressalta o diretor do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, Luiz Guilherme Schymura.
O diretor de normas do Banco Central, Alexandre Tombini, afirma que a estabilidade econômica permitiu o horizonte de planejamento a longo prazo, que refletiu no crescimento do crédito total e passou de 24% em 2004 para mais de 30% em março deste ano.
O setor imobiliário é um dos segmentos que tem liderado essa expansão, ultrapassando a marca de R$ 15 bilhões em 2006, incluindo os recursos da poupança e do FGTS.
(Silvia Rosa - InvestNews)