Analistas explicam que a forte queda de mais de 3% do dólar frente ao real nas últimas cinco sessões contribuiu com os movimentos de realização de lucro. "Mas apesar do ajuste, os investidores seguem atentos às boas perspectivas externas sobre a economia brasileira", comentou um operador, destacando como positivo a renovação do piso histórico pelo risco-País, aos 143 pontos.
No Brasil, o mercado de câmbio vem se depreciando acentuadamente desde o final de 2006, quando estava em R$ 2,136, mas passou a trazer maiores preocupações está semana, quando caiu pela primeira vez em seis anos abaixo de R$ 2,00. Mas essa valorização do real não é privilégio só do Brasil. As outras moeda também se apreciaram sobre o dólar e até o último dia 16, o real apresentou alta de 8,57%, o euro subiu 2,49%, o iene apreciou-se 1,43% e a libra teve valorização de 0,98%.
Na China, para conter o rápido e expressivo crescimento econômico do país, o governo resolveu ampliar a banda de flutuação cambial do yuan de 0,3% para 0,5%, além de aumentar a taxa de juros para os depósitos e empréstimos bancários e os depósitos compulsórios.
Com estas medidas, o BC chinês espera aumentar os ganhos em moeda local, com perspectivas de desaquecer o progresso do comércio com EUA e Europa e, como conseqüência, a economia do país.
(Simone e Silva Bernardino - InvestNews)