Mimetizando os índices em Nova York, o mercado ensaiou uma recuperação à tarde se aproximando dos 52 mil pontos. Na máxima do dia, o Ibovespa chegou aos 51.959 pontos. "O que estamos vendo é um mercado que precisa ter alguma realização. Os preços subiram muito", afirma Mauro Giorgi, economista da Geração Futuro Corretora de Valores.
Na avaliação do economista, depois de recordes consecutivos é normal que a Bolsa passe por dias de disputa entre aqueles que querem vender e os investidores que ainda apresentam apetite ao risco. "Temos de observar este apetite ao risco e até quando os investidores pretender pagar estes preços", avalia.
Para o economista, o mercado opera em um novo patamar e ainda não se sabe qual nível de retorno que os papéis podem ter. Outro ponto de dúvida é a sustentabilidade desde novo patamar de preços.
Segurando o mercado em baixa, as ações da Vale (VALE5) caíram 1,46%, para R$ 73,20. Contendo as perdas, a Petrobras (PETR4) ganhou 0,10%, para R$ 46,05, acompanhando a alta no preço do petróleo.
Destaque de alta para os papéis da Ipiranga (PTIP4), que subiram 2,93%, para R$ 25,26. A Celesc (CLSC6) avançou 2,24%, para R$ 41,00. Entre os Bancos, destaque para o Itaú (ITAU4), que ganhou 1,58%, para R$ 86,55, o Bradesco (BBDC4) teve alta de 1,24%, para R$ 48,80. As duas instituições foram alçadas a grau de investimento pela Standard & Poor´s.
Forte alta para as ações da Abyara (ABYA3), que avançaram 8,78%, para R$ 22,30. A Brasil Ecodiesel (ECOD3) avançou 6,85%, para R$ 10,75. A Agra Empreendimento Imobiliário (AGIN3) manteve o movimento de alta, avançando 4,05%, para R$ 11,80.
(Eduardo Campos - InvestNews)