Entretanto, a reunião deve contar com a pressão dos ambientalistas contrários aos organismos geneticamente modificados (OGMs) que insistem em participar das decisões da Comissão. "Nos fizemos o pedido à CTNBio para participar das reuniões, mas até agora não recebemos a resposta", disse à InvestNews a coordenadora da campanha de transgênicos do Greenpeace, Gabriela Vuolo. "Mas hoje vamos bater na porta da CTNBio para ver isso", complementa Gabriela.
Para cientistas, membros da Comissão, a presença dos anti-transgênicos devem prejudicar as discussões da CTNBio. Entre os motivos, dizem, os ambientalistas querem divulgar o conhecimento tecnológico na internet das empresas. Isso, na opinião dos técnicos, podem render outros capítulos na novela CTNBio, pois as tecnologias em análise correm o risco de serem "roubadas" por outras empresas internacionais interessadas no conhecimento de biossegurança.
Além do milho da Bayer, consta na pauta da CTNBio a liberação comercial de milho resistente a insetos da ordem Lepidoptera, conhecido como milho Guardianâ, da Monsanto do Brasil e o milho resistente a insetos da ordem Lepidoptera (Milho Bt11), da Syngenta Seeds, entre outros. (Viviane Monteiro InvestNews)