Segundo o presidente do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), João Alziro da Jornada, o instituto se preocupa em prover confiança às medições do pão francês e garantir que o consumidor leve o produto que foi pactuado numa relação comercial.
O dirigente observou que o importante é ver como, na prática, isso deve se materializar, principalmente em cidades pequenas. Eventuais abusos de preços são combatidos por outras instituições, como o Procon, por exemplo, citou.
No entanto, para o senador Heráclito Fortes (PFL-PI) a fiscalização do Inmetro é precária no País, pois não há instrumentos e recursos suficientes para que a instituição fiscalize bombas de gasolina e as medidas do pãozinho francês, por exemplo. Por esse motivo, observou o parlamentar, só dá para acreditar no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) quando o governo der mais recursos e instrumentos para o Inmetro. Disse também que quem paga por essa falta de recursos é o consumidor e o País.
Também participam da audiência o assessor do Inmetro, Roberto Guimarães; o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria, associada à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Antonio Carlos Henrique; e o vice-presidente da Associação das Panificadoras, Manoel Franco..
A área da indústria, segundo informação dos senadores, já se revelou favorável à venda do pão a peso. Mas outros setores questionam essa decisão.
De acordo com o presidente da comissão, senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), a audiência pública de hoje não encerra a discussão sobre o assunto.
Com informações da Agência Senado.
(Redação - InvestNews)