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Revisão eleva posição do País entre economias mundiais

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SÃO PAULO, 21 de março de 2007 - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje a Nova Série do Sistema de Contas Nacionais, que inclui o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), para os anos de 2000 a 2005. Com a nova série, a média de crescimento do PIB brasileiro no período 2000-2005 passou de 2,3% para 2,7%. Já a taxa de investimento foi revisada para baixo, passando de 19,1% do PIB para 16,3% do PIB, recuo de 2,8 pontos percentuais, deteriorando ainda mais a condição do país em relação a seus pares, principalmente Índia e China, onde a taxa de investimento está entre 25% e 30%.

De acordo com agência de classificação de risco Austin Rating, a revisão para cima nos valores do PIB beneficiou o país no ranking das maiores economias do mundo, pois houve avanço em posição nos anos de 2002 a 2005, ultrapassando a Índia, Austrália, Holanda e Coréia do Sul.

Com a revisão, o Brasil subiu da 11ª para a décima posição entre as economias mundiais em 2005, com um PIB de US$ 882 bilhões, montante superior ao registrado pela Coréia do Sul.

Tanto em 2003 quanto em 2004, o País ganhou duas posições, saindo da 15ª para a 13ª colocação. Em 2002, o resultado melhora em uma posição, para 12º. E em 2000 e 2001 as posições foram mantidas em nono e 11º lugares, respectivamente.

Para elaboração do ranking, a Austin utilizou os dados do IBGE e do Fundo Monetário Internacional (FMI). A agência destaca que, porém, novas mudanças podem ocorrer na classificação, pois os dados revisados para os anos de 2004, 2005 e 2006 para os demais países serão divulgados no final de abril pelo FMI.

Na visão da agência de classificação de risco Austin Rating, o aperfeiçoamento da metodologia revela ao menos três pontos importantes. Primeiro, potencial de crescimento da economia estava subestimado em aproximadamente 0,4 ponto percentual. Segundo, o nível de investimento se revela mais crítico em relação ao que era apurado, elevando a necessidade de investimento para acelerar o crescimento e atingir, como quer o governo, ao menos 4% ao ano. E terceiro, que é necessário maior investimento nas áreas de pesquisa sócio-econômica do País.

(Revisão - InvestNews)