De acordo com agência de classificação de risco Austin Rating, a revisão para cima nos valores do PIB beneficiou o país no ranking das maiores economias do mundo, pois houve avanço em posição nos anos de 2002 a 2005, ultrapassando a Índia, Austrália, Holanda e Coréia do Sul.
Com a revisão, o Brasil subiu da 11ª para a décima posição entre as economias mundiais em 2005, com um PIB de US$ 882 bilhões, montante superior ao registrado pela Coréia do Sul.
Tanto em 2003 quanto em 2004, o País ganhou duas posições, saindo da 15ª para a 13ª colocação. Em 2002, o resultado melhora em uma posição, para 12º. E em 2000 e 2001 as posições foram mantidas em nono e 11º lugares, respectivamente.
Para elaboração do ranking, a Austin utilizou os dados do IBGE e do Fundo Monetário Internacional (FMI). A agência destaca que, porém, novas mudanças podem ocorrer na classificação, pois os dados revisados para os anos de 2004, 2005 e 2006 para os demais países serão divulgados no final de abril pelo FMI.
Na visão da agência de classificação de risco Austin Rating, o aperfeiçoamento da metodologia revela ao menos três pontos importantes. Primeiro, potencial de crescimento da economia estava subestimado em aproximadamente 0,4 ponto percentual. Segundo, o nível de investimento se revela mais crítico em relação ao que era apurado, elevando a necessidade de investimento para acelerar o crescimento e atingir, como quer o governo, ao menos 4% ao ano. E terceiro, que é necessário maior investimento nas áreas de pesquisa sócio-econômica do País.
(Revisão - InvestNews)