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Fed e PIB animam investidores e taxas fecham em queda

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SÃO PAULO, 21 de março de 2007 - Depois do esperado anúncio do Comitê Federal para o Mercado Aberto (FOMC), do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) as taxas para contrato de Depósito Interfinanceiro (DI), mais negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), se firmaram em tendência de queda até o fechamento. Para o gerente de Renda Fixa do Banco Prósper, Carlos Cintra, a manutenção dos juro básico dos Estados Unidos em 5,25% ao ano, em linha com as projeções do mercado, e a divulgação do comunicado informando que agora abre a possibilidade de 'ajustes para cima ou para baixo', ao contrário do último comunicado que mostrava ser possível apenas uma elevação da taxa, trouxe mais ânimo para os investidores.

Segundo ele, também contribuiu para a animação a divulgação da nova metodologia do Produto Interno Bruto (PIB), que elevou o indicador referente ao ano de 2005 de 2,3% para 2,9% (na metodologia atualizada). "A melhora no perfil do PIB ajudou a alavancar os negócios no período da manhã", avaliou.

Para Cintra, os dois eventos, aliado ao bom humor do mercado doméstico, que nesta quarta-feira operou um pouco distante da cena externa, colaborou para que os juros futuros chegassem ao fim da sessão em queda.

O contrato de janeiro de 2010, o mais líquido, indicou taxa de 11,72%, contra 11,79% do ajuste de ontem, com 235,5 mil negócios e volume de R$ 17,3 bilhões. O DI de abril de 2007 mostrou juro de 12,65%, face 12,66% último fechamento, após 5,6 mil negócios e volume de R$ 562 milhões. Julho de 2007 sai de 12,43%, do ajuste anterior, para 12,42%, com 79,8 mil transações e giro de R$ 7,7 bilhões. O vencimento em outubro de 2007 apresentou taxa de 12,19%, ante 12,20% do fechamento passado, após 31,6 mil negócios e volume de R$ 2,9 bilhões. O DI de janeiro de 2008 registrou juro de 12,03, contra 12,04% do ajuste anterior, após 72 mil transações e giro de R$ 6,5 bilhões. Janeiro de 2009 caiu de 11,79% para 11,67%, com 189,5 mil transações e giro de R$ 15,5 bilhões.

(Vanessa Stecanella - InvestNews)