O estudo é da Comerc Energia, uma das principais comercializadoras do setor e gestora independente de energia elétrica.
Ainda em janeiro deste ano, enquanto o custo médio da energia no mercado cativo foi de R$ 191,89/ MWh, o do mercado livre ficou em R$ 147,39/ MWh, o equivalente a uma economia de 23,2%. O estudo da Comerc utilizou como amostragem 68 unidades consumidoras livres de diferentes portes e ramos de atividade, distribuídos por todo o País.
Já o volume do consumo no mercado de energia elétrica, ainda em janeiro deste ano, atingiu 9.192 MW médios de todo consumo do País, segundo o Sistema Interligado Nacional (SIN).
Nos últimos dois anos, o aumento da adesão ao mercado livre foi bastante expressivo: em janeiro de 2005, a participação dos consumidores livres no consumo total do País era de apenas 7,5%. Já em janeiro de 2006, a participação havia saltado para
18,4% e em janeiro de 2007 alcançou 19%. Ou seja, o mercado livre praticamente triplicou em dois anos.
De acordo com a Comerc Energia, esse aumento é atribuído, principalmente, à economia efetiva que essa opção proporciona aos seus participantes, além de outros benefícios, como maior flexibilidade nas condições contratuais.
O mercado livre foi criado para estimular a livre concorrência e, com isso, reduzindo os custos com energia elétrica, proporcionando uma maior competitividade das empresas brasileiras. Atualmente, há cerca de 615 empresas usufruindo os benefícios deste mercado, num total de 800 unidades industriais.
No mercado livre de energia o consumidor pode escolher o seu fornecedor de energia elétrica em toda a extensão do SIN, conforme sua conveniência, e com melhor preço ofertado pelos geradores ou agentes comercializadores. O acesso é restrito a consumidores com demanda igual ou superior a 0,5 MW, conectados em qualquer tensão (empresas que gastam cerca de R$ 100 mil ao mês de conta de luz).
(ID - InvestNews)