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Mercado de software cresce 22% e atinge US$ 9 bi

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SÃO PAULO, 20 de março de 2007 - O mercardo brasileiro de software e serviços está em expansão. No ano passado, o setor atingiu US$ 9,09 bilhões, crescimento de 22,6% em relação a 2005. E a expectativa é de que a área cresça mais 12% ao ano até 2010. Os dados são da terceira edição da pesquisa encomendada pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), junto à consultoria IDC.

Do montante de 2006, a área de software cresceu 19,8% e representou US$ 3,26 bilhões, enquanto a de serviços garantiu US$ 5,83 bilhões ao avançar 24,3%. ´A área de serviços vem crescendo mais. Está havendo uma migração do modelo de venda de licenças para o conceito de software como serviços´, diz o presidente da Abes, Jorge Sukarie.

Com os valores, o Brasil caiu uma posição no ranking mundial, ocupando o 13º lugar. ´A diferença entre países é muito pequena e pode ter sido impacto do câmbio´, justifica.

De acordo com o levantamento, no ano passado as exportações atingiram cerca de US$ 250 milhões, expansão de 39,7% em relação a 2005. ´O resultado pode divergir de outras pesquisas. Mas o fato é que todas estão aquém da previsão (feita pelo governo em março de 2004) de exportar US$ 2 bilhões este ano´, diz.

O executivo afirmou que a entidade não participa diretamente das negociações do pacote de desoneração do setor que está sendo elaborado pelo governo, mas chegou a apresentar propostas em discussões no ano passado. ´Não faço idéia do que será anunciado´, diz, ressaltando a necessidade de se resolver ´uma série de controvérsias tributárias´ para que o setor avance no mercado internacional.

O setor de tecnologia da informação no mundo faturou US$ 1,17 trilhão no ano passado, entre software, serviço e hardware. O Brasil é o maior mercado da América Latina, representando 43% ou US$ 16,2 bilhões, dos US$ 37,4 bilhões movimentados pela região. Os Estados Unidos estão no topo da lista global, com US$ 439 bilhões. A Índia e China registraram US$ 13,6 bilhões e US$ 38,2 bilhões, respectivamente.

(Ana Carolina Saito - InvestNews)