A receita líquida da companhia cresceu 9,2%, somando R$ 1,332 bilhão, com o volume de vendas crescendo 8,4%, para 891 mil toneladas. A geração de caixa, ou Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado, saiu de R$ 213,5 milhões em 2005 para R$ 277 milhões no ano passado, com margem em 20,8%.
A companhia destaca que processo produtivo é verticalizado, permitindo um planejamento eficiente da produção, melhor administração dos custos e maior velocidade e flexibilidade de desenho e lançamento de novos produtos. Em 2006, 89,6% de toda a farinha de trigo e 66,8% de toda gordura vegetal - principais matérias-primas utilizadas no processo produtivo - foram fabricadas internamente.
No segmento de biscoitos, o volume vendido no ano de 2006 atingiu 199,2 mil toneladas, um crescimento de 1,7% em relação ao volume de 2005. No acumulado do ano, o segmento massas teve volume de vendas de 178, mil toneladas, um aumento de 16,2% frente as 153,2 mil toneladas de 2005. O volume vendido de farinha e farelo de trigo cresceu 10% sobre 2005, totalizando 496,6 mil toneladas. O volume vendido de margarinas e gorduras no trimestre apresentou retração de 1,2% no comparativo anual, para 32,4 mil toneladas.
O segmento de biscoitos representa 51,1% da receita bruta da companhia, seguido pelas massas com 22,4%, farinha e farelo de trigo com 21% e finalmente as gorduras e margarinas, que respondem por 5,5% da receita.
No acumulado do ano, as despesas de venda passaram de R$245,1 milhões em 2005 para R$251,4 milhões em 2006, um acréscimo de 2,6% no período, influenciado, principalmente pelo aumento de 14,7% das despesas com pessoal de vendas e de logística no ano de 2006. E as despesas gerais e administrativas atingiram R$84,0 milhões, um incremento de 18,2% em relação ao ano de 2005.
(Redação - InvestNews)