Segundo comunicado do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, até ontem, houve tentativa de negociação com a diretoria da Voith, porém sem entendimento. A Voith concordou apenas em reduzir de 6% para 1% o gasto mensal dos trabalhadores terceirizados com transporte - os efetivos arcam com apenas 1% do salário. Os trabalhadores querem que os terceirizados tenham direito ao mesmo tipo de convênio médico, convênio odontológico, cesta básica garantido aos efetivos, além de PLR e salários iguais.
"É a nossa luta contra a terceirização, que precariza as condições de trabalho e trata de forma desigual os trabalhadores. Não concordamos com isso e vamos combater esse problema em todas as empresas da base que terceirizam serviços na produção ou ligados diretamente à produção", afirma o presidente do sindicato, Eleno Bezerra.
No caso da Voith, a empresa criou a Voith Vipa, que, a princípio, deveria prestar serviços para outras empresas, mas está atendendo à própria Voith e pagando salários menores e benefícios diferenciados aos funcionários terceirizados.
O sindicato deve realizar nova assembléia amanhã, às 8 horas, para discutir a continuidade do movimento.
(Redação - InvestNews)