Esse aumento, se concedido, não tem qualquer relação com as negociações mantidas com a Bolívia, que defende um aumento no preço do produto importado para o Brasil, diz Barbassa. O diretor financeiro da Petrobras, também fez questão de afirmar que ainda não há decisão tomada sobre o assunto.
"A demanda [pelo gás natural] encontra-se muito elevada e o preço do produto em relação aos seus competidores está relativamente baixo. Não existe nenhuma decisão neste momento, estou apenas dando uma indicação de que o preço está defasado. Agora não há data fixada para qualquer aumento e a empresa é que decide o momento oportuno de o fazê-lo".
Barbassa lembrou que há uma diferença em torno de 50% entre o preço cobrado pela Petrobras pelo gás vendido no país e o cobrado pelo óleo combustível. Lembrou, ainda, que no mercado externo há uma relação de preços entre os dois produtos
"Essa é a relação que vigora no mercado internacional e talvez seja aí a referência dele. O gás é um energético mais limpo que o óleo combustível e talvez ele venha a ter uma relação de preço relativamente estabilizada em relação a esse combustível. Hoje essa diferença é na faixa de 50%".
"Os preços internos da gasolina estão em linha com os preços praticados nos Estados Unidos e a nossa média de preços reflete muito bem a média internacional. Tanto que a lucratividade da empresa foi agora divulgada está entre as melhores verificadas entre as empresas do petróleo".
As informações são da Agência Brasil.
(Redação - InvestNews)