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Previsão da CNC para crescimento do varejo em 2018 cai para 4,3%

Apesar da queda na expectativa, setor deve ter seu 2º ano de expansão real no faturamento

Reprodução -
CNC
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A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) reajustou, pela quarto mês consecutivo, sua previsão para o crescimento do varejo em 2018. A expectativa, que antes era de +4,5%, agora está em +4,3%. A redução foi feita após a divulgação de queda de 0,4% no faturamento do varejo em julho, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE.

“Apesar da desaceleração no ritmo das vendas, o varejo caminha para o seu segundo ano de expansão no seu faturamento real”, afirmou o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes. “Contudo, o ritmo de crescimento até o final do ano certamente será menor do que o da primeira metade de 2018, que alcançou +5,4%”, complementou Bentes. Para o segundo semestre, a Confederação estima que o crescimento será de 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Queda em julho retrata perda de confiança do consumidor

De acordo com a Divisão Econômica da CNC, a queda no mês de julho teria sido bem mais expressiva se não fosse o crescimento de 1,7% no setor de hiper e supermercados – todos os demais segmentos apresentaram variações negativas.

O destaque ficou por conta dos segmentos de móveis e eletrodomésticos (-4,8%), equipamentos de informática e comunicação (-2,7%) e materiais de construção (-2,7%). “A queda nas vendas de móveis e eletrodomésticos reflete um menor grau de confiança por parte dos brasileiros em assumir dívidas no atual cenário de incertezas, na medida em que nem mesmo o recuo nas taxas de juros e evolução ainda favorável nos preços de bens de consumo duráveis têm impulsionado as vendas desse tipo de bens”, concluiu Fabio Bentes.

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