ECONOMIA

Em Davos: Guedes reforça confiança na economia e na democracia do país

Ministro representou o Brasil em debates no Fórum Econômico Mundial

Por ECONOMIA JB
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Publicado em 27/05/2022 às 07:56

Alterado em 27/05/2022 às 07:56

O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante entrevista coletiva. Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou nessa quinta (26) pela manhã de um painel de debates sobre a conjuntura econômica global no Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), em Davos, na Suíça.

Segundo o ministro, autoridades internacionais duvidaram, inicialmente, da capacidade econômica interna para lidar com a pandemia. Guedes lembrou que a estimativa de retração econômica para o país chegou a 9,7% - mais alta do que a dos países europeus. Entretanto, o país teve retração de 3,6% no produto interno bruto (PIB) e cresceu 4,6% no ano seguinte, contrariando previsões pessimistas.

“Nos saímos melhor do que todos os outros países na questão fiscal. O único país que teve um resultado fiscal interno melhor do que nós foi Singapura”, afirmou.

“A ideia principal é: fizemos muitas reformas. Ao invés de crescermos 7, 8 ou 9% com um déficit grande, removemos todos os incentivos fiscais durante a recuperação”, afirmou Guedes, que também explicou que o país conseguiu reverter a desconfiança apresentada na primeira participação do governo de Jair Bolsonaro no fórum.

Guedes explicou as estratégias aplicadas pelo governo durante a pandemia, como os programas de preservação de empregos e o auxílio emergencial, além de ter destacado a importância do Auxílio Brasil no período após o fim das restrições sanitárias.

O ministro da Economia do Brasil também reforçou que, apesar de classificada como “barulhenta”, a democracia brasileira é estável e confiável, e que não há razões para questionar os resultados positivos apresentados pela atual gestão.

Após o painel, o ministro relatou uma mudança “no clima” entre os colegas ministros de economia e finanças de outros países, a qual classificou como positiva, e disse ainda que o foco internacional no Brasil diz respeito à parcerias para iniciativas sustentáveis, como a geração de energia renovável. (com Agência Brasil)

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