ECONOMIA

Bolsonaro pretende rever paridade internacional do preço da Petrobras; Silva e Luna defende estatal

Presidente fala mais sobre problemas do que benefícios da estatal e diz que busca revisar política da empresa. Silva e Luna afirma que não é correto responsabilizar unicamente a Petrobras pelo aumento dos preços.

Por JORNAL DO BRASIL
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Publicado em 23/11/2021 às 20:17

Alterado em 23/11/2021 às 20:18

[Bolsonaro] Prisão política de Lula Foto: Marcos Correa / Presidência da República

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (23) que busca rever a política da Petrobras de impor paridade internacional para os preços de combustível, entretanto, ele não entrou em detalhes sobre como isso seria feito.

Indagado se o governo está estudando para efetivar mudanças nessa política, o presidente só citou o cálculo do ICMS.

"Nós temos uma ação no Supremo Tribunal Federal que já está indo para quatro meses, a gente lamenta ter demorado tanto assim, nós queremos regulamentar um dispositivo de uma emenda constitucional de 2021, para definir o valor do ICMS", relatou em entrevista ao jornal "O Gobo".

Também nesta terça-feira, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, negou que a estatal seja culpada pelo aumento da gasolina.

Silva e Luna disse que a Petrobras não tem o monopólio no setor de combustíveis no Brasil desde 1997, e que por isso não é correto responsabilizar unicamente a estatal pelo aumento dos preços. O presidente da estatal também disse que a Petrobras "acompanha preços de mercado" e que reajusta os preços dos combustíveis "observando os mercados externo e interno, competição entre produtores e importadores e a variação do preço no mercado mundial". (com agência Sputnik Brasil)

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