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Petrobras reduz preços do diesel e da gasolina nas refinarias

REUTERS/Paulo Whitaker -
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A Petrobras cortou em 5% o preço do diesel comum e em 4% o preço da gasolina nas refinarias. Os novos valores, anunciados ontem (28) pela estatal, passaram a valer hoje (29).

Os preços do diesel S500 para térmicas e do diesel marítimo caíram 5,1%. Já o diesel S10 para térmicas teve redução de 5,2% no seu valor.

A queda foi decidida em um cenário de desvalorização do petróleo no mercado mundial. Os contratos do petróleo Brent para abril estavam cotados a US$ 50,52 no fechamento do mercado ontem. Esse valor representa uma queda de 13,64% em uma semana.

O petróleo Brent é um tipo extraído principalmente do Mar do Norte e cotado na Bolsa de Valores de Londres. Ele é a referência no cálculo do valor de cerca de dois terços do petróleo mundial.

A desvalorização é influenciada pelo avanço dos casos de coronavírus pelo mundo, o que gera no mercado o receio de uma eventual desaceleração da economia mundial e, consequentemente, de uma menor demanda por combustíveis.

Por meio de suas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro destacou hoje a decisão da estatal brasileira. "Este ano, a Petrobras reduziu quatro vezes o valor dos combustíveis nas refinarias e este é o quinto anúncio. Seguimos fazendo nossa parte e trabalhando para melhorar a vida dos brasileiros", disse ele.

Preços nos postos
Apesar dos novos valores praticados nas refinarias, não há impacto imediato no preço final pago pelo consumidor nos postos de combustíveis. A variação, nesse caso, depende ainda de outros fatos como o consumo dos estoques armazenados, impostos, margens de revenda e percentual da mistura dos biocombustíveis.

Em virtude do feriado de carnaval, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) irá divulgar o novo Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis somente na próxima terça-feira (3).

Serão apresentados os resultados do período entre 23 e 29 de fevereiro, o que ainda não deverá mostrar reflexos da decisão da Petrobras. (Agência Brasil)