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Às vésperas da reeleição, Infantino enfrenta dificuldade para realizar grandes planos da Fifa

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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, que deve ser reeleito sem adversários na quarta-feira, terá vários projetos inacabados em seu segundo mandato, já que viu seus planos grandiosos para o futebol frustrados em parte durante os primeiros anos no comando da entidade.

O advogado suíço, que viaja constantemente e visitou dezenas de países, de São Tomé e Príncipe a Papua-Nova Guiné, deixou para trás grande parte da gestão de seu antecessor caído em desgraça, Joseph Blatter, se entrosou com chefes de Estado e adotou tecnologias revolucionárias no esporte desde que tomou posse, em fevereiro de 2016.

Mas há quem sinta que Infantino foi rápido demais à própria custa, e seus planos alarmaram tradicionalistas e aborreceram times europeus poderosos.

Infantino teve sucesso em sua primeira grande reforma, menos de um ano após sua eleição, ao aumentar de 32 para 48 as seleções participantes da Copa do Mundo a partir de 2026, um plano aprovado com facilidade no Conselho da Fifa.

"Não é mais o século 20. É o século 21", disse Infantino, embora muitos tenham discordado do formato --que tem grupos atípicos de três times na primeira fase-- e receiem que ele enfraqueça a conquista de se classificar em primeiro lugar.

Ao mesmo tempo, sua proposta de criar um Mundial de Clubes de 24 equipes e estabelecer a Fifa no mundo lucrativo do futebol de clubes enfrentou oposição, e uma versão global da Liga das Nações da Uefa em planejamento --na prática, uma mini Copa do Mundo bienal-- foi posta de escanteio.

(Por Brian Homewood)

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eleição | fifa