A Energia Energisa avançou em transmissão de energia, com planos de agregar seu portfólio ao setor de energia que demandava aportes de energia de 500 milhões a 1 bilhão de reais por ano, disse à Reuters o diretor de transmissão do grupo, Gabriel Mussi.
Tradicional investidora em Distribuição de eletricidade, segmento em que se detêm 11 empresas, uma Energisa estreou em transmissão em 2017, quando foram arrebatadas como primeiras concessões para uma construção de linhas em veículos do governo.
Desde então, a empresa acumula quatro empreendimentos no setor que cerca de 1,5 bilhão de reais até 2024.
"As pessoas querem ter um crescimento, dois ou três lotes por ano, em projetos que exigem 500 milhões e 1 bilhão de reais. Em alguns anos até pode ser um pouco menos, em outros mais", afirmou Mussi.
A companhia, que deve financiar uma maior parte dos investimentos com decretos de emissão de empréstimos junto ao BNDES, tem que preferir os projetos que recebem os editais de leilões de concessões de velocidade para dezembro.
Segundo o executivo, os lotes do certame que fazem a sinergia com os ativos da empresa, o que pode levar um apetite ao maior na licitação em especial.
"Eventualmente, você pode ter um leilão, como o próximo, em que os vontades que têm mais a ver com as características, o que pode até superar um pouco esse bilhão de reais", completou Mussi, sem detalhar os empreendimentos na mira da empresa.
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LEILÕES X AQUISIÇÕES
Também podem entrar no mercado oportunidades de compra, em meio a uma expectativa de que as pequenas e médias empresas investem e investem em private equity que conquistaram projetos em novos negócios em alguns termos e ações.
"Ainda não há nenhum negócio em que não tenha havido uma grande oportunidade, mas a gente sempre avalia", afirmou. "
Ele ressaltou, no entanto, que a Energisa tem mais vantagens competitivas frente aos leilões, mais do que no mercado secundário de projetos.
"Esse mercado está quente, então é uma briga de taxas de retorno, e talvez algumas empresas aceitem uma menor remuneração que uma Energisa", disse.
Os projetos de transmissão já foram arrematados por empresas de publicidade ao longo de 2021 e março de 2024, mas a companhia está hoje adiantada frente a esse cronograma.
Segundo o diretorio, os empreendimentos têm, em geral, um processo de contratação, o que pode acontecer com uma receita adicional com antecipação.
"A Energisa está bem satisfeita com a entrada em transmissão e a performance dos projetos. Transmissão é uma rede de controle de alta, mas não final é um negócio de redes, e a energia se prepara, estudou. "Um tempo com pessoas de mercado e uma experiência bastante no segmento", afirmou Mussi.
ESTRUTURA FINANCEIRA
Para a financeir os empreendimentos, uma empresa criou uma holding, a Energisa Transmissão, por meio da qual as empresas são responsáveis por debêntures para captar recursos. Uma primeira operação já 250 milhões de reais.
A companhia também buscará os contratos de longo prazo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e outras instituições de fomento.
O plano da Energisa é financiado entre 70% e 80% dos empreendimentos com dívida.