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EUA e China promovem reuniões de última hora

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WASHINGTON - A apenas oito dias do fim da trégua em sua guerra comercial, representantes dos Estados Unidos e da China iniciaram ontem uma rodada de negociações de última hora para tentar resolver um confronto que preocupa mercados e industriais há quase um ano.

O presidente dos EUA, Donald Trump, garantiu diversas vezes que as negociações vão "muito bem", mas não houve avanços concretos nos três meses desde que foi acordada uma pausa no confronto comercial com seu homólogo chinês, Xi Jinping.

O ministério do Comércio chinês informou ontem que as duas partes dariam "mais um passo para aprofundar a comunicação. Contudo, analisas indicam que, com tão pouco tempo restante, as diferenças entre Pequim e Washington dificilmente serão resolvidas antes de 1º de março. Portanto, o resultado pode ter anúncios menos ambiciosos que os esperados inicialmente por Trump.

O representante americano do Comércio, Robert Lighthizer, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e, do lado chinês, o vice-primeiro-ministro, Liu He, vão protagonizar os dois dias da 4º rodada de negociações.

Depois de reconhecer que as discussões são "muito complexas", Trump disse que poderia modificar a data-limite de 1º de março na qual, caso não consiga as mudanças que deseja em sua relação comercial com a China, o governo americano prevê aumentar de 10% a 25% as tarifas sobre importações chinesas. "Não é uma data mágica, porque podem acontecer muitas coisas", disse Trump.

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