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Caso Ghosn tem imbróglio judicial com apartamento em Copacabana

TOSHIFUMI KITAMURA / AFP -
Carlos Ghosn
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A Nissan anunciou ter recorrido de uma decisão da Justiça brasileira que autorizou a família do executivo Carlos Ghosn a ter acesso a um apartamento dele em Copacabana, no Rio de Janeiro, "a fim de impedir a destruição de eventuais provas".

Na quinta-feira, o juiz Marcelo Cyfer autorizou a família do ex-CEO a ir ao imóvel, de propriedade da Nissan, para uso do brasileiro.

Na noite de domingo, a Nissan afirmou em comunicado ter recorrido da decisão "em uma instância superior", "devido à grande possibilidade de retirada, ou destruição, de provas".

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Carlos Ghosn (Foto: TOSHIFUMI KITAMURA / AFP)

O magistrado avaliou que, "por ora, as suposições, hipóteses, ou ilações, decorrentes de uma prisão ocorrida no Japão, cujas razões são ainda duvidosas, não permitem concluir que haja fundada suspeita de dissipação, ou ocultação de documentos".

Nascido no Brasil, Ghosn, ex-CEO da aliança automobilística Renault-Nissan-Mitsubishi Motors, foi preso em 19 de novembro em Tóquio.

Nesta segunda, o franco-libanês-brasileiro foi acusado de burlar a lei de instrumentos financeiros durante cinco anos, prolongando sua prisão preventiva.

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