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Ibovespa abre em queda, mas força compradora faz índice alternar sinal

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Após uma abertura em queda, por correção dos ganhos nos últimos dois pregões, o Ibovespa alternava os sinais, mas mantinha os 89 mil pontos na manhã desta quinta-feira, 29. A queda moderada estava em linha com os índices futuros em Nova York, um dia após o forte otimismo que ocorreu diante do discurso mais ameno do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, sobre a condução da política monetária nos Estados Unidos.

Às 11h09, o Ibovespa recuava 0,18%, aos 89.094,40 pontos, com alta de 0,25% da Vale enquanto Petrobras e bancos no terreno negativo.

Para Luiz Mariano De Rosa sócio da Improve Investimentos, depois de o Fed dar a boa sinalização de menos aumento da taxa de juros americana, o ponto de atenção agora para definir o humor dos investidores para a compra de ativos de risco é o "acerto ou desacerto" entre os presidentes dos Estados Unidos e da China, que se encontram amanhã durante a Cúpula do G-20. "Se a tensão entre esses dois países for reduzida, os indicativos para o mercado acionário serão de rali mesmo em dezembro", diz.

Ainda no exterior, os contratos futuros de petróleo passaram a subir , o que influenciou a Petrobras para a alta. No entanto, as ações da petroleira logo voltaram para a queda. No radar, ainda a apreciação da cessão onerosa pelo Senado, que foi adiada novamente ontem. Entre as blue chips, os papéis da Vale são os únicos a subir sob influência da alta, de 0,24%, no porto de Qingao, na China e do dólar mais forte.

Domesticamente, no plano político, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Fernando Pezão (MDB), foi preso em operação da Polícia Federal nesta manhã.

E o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) teve queda de 0,49% em novembro, interrompendo uma sequência de 15 meses em alta, relatou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em outubro, o IGP-M havia subido 0,89%. Assim, o indicador desacelerou tanto na comparação em 12 meses, indo a 9,68% após 10,79% em outubro, como no ano até novembro, acumulando 8,71%, ante 9,25% até outubro.