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Confiança do consumidor sobe 7,1 pontos em novembro, para 93,2 pontos, diz FGV

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A confiança do consumidor avançou 7,1 pontos em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, informou nesta segunda-feira (26) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) passou de 86,1 pontos em outubro para 93,2 pontos em novembro.

Com alta de 7,1 pontos, a confiança do consumidor atingiu no mês o maior nível desde julho de 2014, revela a fundação. "Após avançar pelo segundo mês consecutivo, o índice acumula uma alta 11,1 pontos no bimestre outubro-novembro, a maior da série histórica iniciada em setembro de 2005", relata a Fundação.

"Depois de um período de desconfiança, os consumidores voltam a ficar otimistas em relação às perspectivas econômicas do País, às finanças familiares e ao emprego. Mas além de se mostrar 'esperançoso' sobre o futuro, os consumidores já se mostram menos insatisfeitos com o presente. O resultado parece ter sido influenciado pela redução das incertezas políticas e o efeito 'lua-de-mel' com o novo governo", avaliou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor, em nota oficial.

No décimo primeiro mês do ano, o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 2,7 pontos, para 74,6 pontos, no maior nível desde maio (77,2 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE) cresceu 9,8 pontos, para 126,4 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2013 (106,7 pontos).

O grau de satisfação com a economia no momento subiu 3,3 pontos, para 81,1 pontos, enquanto o indicador das perspectivas para a situação econômica nos seis meses seguintes avançou expressivos 20 pontos, para 126,1 pontos, na maior contribuição para a alta da confiança de novembro.

A satisfação dos consumidores com a situação financeira no momento cresceu 13,5 pontos, para 106,9 pontos. Já a intenção de compras de bens duráveis, após interromper em outubro uma série de dois meses seguidos de quedas, voltou a ceder em novembro. A baixa foi de 5,4 pontos, para 85,3 pontos.

A FGV relata aumento da confiança em todas as classes de renda no País. "Em médias móveis trimestrais, entretanto, nota-se um maior avanço entre os consumidores de maior poder aquisitivo, cuja confiança já vem subindo desde setembro, com alta de 4,3 pontos, em novembro, contra 3,1 pontos do indicador de média móvel do ICC", diz a nota.

Já no período de outubro e novembro (bimestral), a faixa de renda mais baixa deu a maior contribuição, de 14,1 pontos.

A Sondagem do Consumidor coletou informações de 1.776 domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1º e 21 de novembro.