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Taxas de juros de médio e longo prazo têm viés de alta com dólar

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Os juros futuros com vencimentos intermediários e longos mostram um viés de alta nesta quarta-feira, 21, conduzido pelo fortalecimento do dólar ante o real pela manhã em meio aos ajustes pós feriado em São Paulo, que manteve a B3 fechada na última terça-feira (20). Nos vencimentos mais curtos, as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) oscilam perto da estabilidade, após fecharem em alta na sessão de segunda-feira, dia 19.

No câmbio, o dólar sobe ante o real, se ajustando aos ganhos da moeda americana terça-feira no exterior em meio à aversão ao risco e ao tombo de mais de 6% do petróleo. Mas a correção de alta da moeda americana no mercado doméstico é limitada pela valorização, nesta quarta, das divisas emergentes e ligadas a commodities no exterior diante da melhora do petróleo, que sobe mais de 1,5% desde cedo.

A recuperação da commodity apóia-se nos dados positivos da pesquisa do American Petroleum Institute (API), que estimou que o volume de petróleo bruto estocado nos EUA sofreu queda de 1,5 milhão de barris na última semana, contrariando projeções dos analistas de alta de 4,1 milhões de barris. Nesta quarta, o Departamento de Energia (DoE) americano divulga números oficiais sobre estoques de gasolina e destilados (13h30).

Às 9h37 desta quarta-feira, o contrato de DI para janeiro de 2020 estava em 6,920%, ante 6,934% no ajuste de segunda-feira. O DI para janeiro de 2021 estava a 7,950%, ante 7,976% no ajuste de segunda-feira. O DI para janeiro de 2023 subia a 9,210%, de 9,195% no ajuste de segunda-feira, enquanto o DI para janeiro de 2025 marcava 9,750% ante 9,734% no ajuste anterior. No câmbio, o dólar à vista subia 0,56% neste mesmo horário, a R$ 3,7801. O dólar futuro de dezembro estava em alta de 0,60%, a R$ 3,7820.

Mais cedo, a Fipe divulgou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,37% na segunda quadrissemana de novembro, apresentando leve desaceleração ante o ganho de 0,40% observado na primeira quadrissemana deste mês.